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A Federação Portuguesa de Caça ( Fencaça) denunciou ontem que vários restaurantes de Lisboa e Setúbal são os principais compradores das peças de caça furtiva capturadas no Alentejo e exige que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) comece a fiscalizar as peças consumidas nesses estabelecimentos. "É preciso perceber porque não existem facturas nem certificados veterinários", diz Jacinto Amaro, presidente da Fencaça. O dirigente adianta que em Setembro vai decorrer, em Évora, uma feira do sector em que o tema será debatido com o presidente da ASAE.
Jacinto Amaro falava ao DN após o primeiro dia da nova época venatória, que abriu com a caça à rola e aos pombos, revelando que irá em breve reunir-se com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a quem pretende reclamar "mais fiscalização" para as reservas cinegéticas, como forma de dissuadir o furtivismo.
"Não aceitamos estar a gastar dinheiro para manter os recursos durante o ano e depois vermos os caçadores furtivos matarem as grandes mais-valias para as vender a baixo custo a alguns restaurantes", diz Jacinto Amaro, admitindo conhecer, pelo menos, "50 casas". Apesar de não revelar nomes, aponta a restauração da Área Metropolitana de Lisboa como a "maior cliente deste negócio". O presidente da Fencaça considera que a GNR é a força mais bem posicionada para fiscalizar os campos. Jacinto Amaro alerta ainda para o facto de ser à noite que a caça furtiva aperta, com caçadores bem organizados, que percorrem as reservas cinegéticas de moto "abatendo tudo o que aparece". A caça só é permitida do nascer ao pôr do Sol e os 130 guardas-florestais do destacamento do Alentejo e Algarve do SEPNA, da GNR, estão remetidos a um horário de trabalho das 08.00 às 20.00.
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Fencaça alerta para venda de caça furtiva
ROBERTO DORES, Évora
A Federação Portuguesa de Caça ( Fencaça) denunciou ontem que vários restaurantes de Lisboa e Setúbal são os principais compradores das peças de caça furtiva capturadas no Alentejo e exige que a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) comece a fiscalizar as peças consumidas nesses estabelecimentos. "É preciso perceber porque não existem facturas nem certificados veterinários", diz Jacinto Amaro, presidente da Fencaça. O dirigente adianta que em Setembro vai decorrer, em Évora, uma feira do sector em que o tema será debatido com o presidente da ASAE.
Jacinto Amaro falava ao DN após o primeiro dia da nova época venatória, que abriu com a caça à rola e aos pombos, revelando que irá em breve reunir-se com o ministro da Administração Interna, Rui Pereira, a quem pretende reclamar "mais fiscalização" para as reservas cinegéticas, como forma de dissuadir o furtivismo.
"Não aceitamos estar a gastar dinheiro para manter os recursos durante o ano e depois vermos os caçadores furtivos matarem as grandes mais-valias para as vender a baixo custo a alguns restaurantes", diz Jacinto Amaro, admitindo conhecer, pelo menos, "50 casas". Apesar de não revelar nomes, aponta a restauração da Área Metropolitana de Lisboa como a "maior cliente deste negócio". O presidente da Fencaça considera que a GNR é a força mais bem posicionada para fiscalizar os campos. Jacinto Amaro alerta ainda para o facto de ser à noite que a caça furtiva aperta, com caçadores bem organizados, que percorrem as reservas cinegéticas de moto "abatendo tudo o que aparece". A caça só é permitida do nascer ao pôr do Sol e os 130 guardas-florestais do destacamento do Alentejo e Algarve do SEPNA, da GNR, estão remetidos a um horário de trabalho das 08.00 às 20.00.
DN, 16-8-2007
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