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No lugar de Roda Pequena, no concelho de Tomar, José Aleixo, 50 anos, adoptou e criou desde tenra idade uma javalina com quem construiu uma sólida relação de afectividade e de quem se tornou "amigo inseparável".
Pedreiro de profissão e caçador nos tempos livres, José Aleixo contou ao DN que recolheu a cria com poucas semanas de vida após uma batida aos javalis e em que esta se perdeu da progenitora. "Era muito pequenina e acabaria por não conseguir sobreviver no meio do mato", conta, enquanto Arisca, assim baptizada, se esfrega nas suas pernas.
"Decidi trazê-la para casa e nos primeiros tempos foi criada a biberão. Hoje está quase a fazer um ano, come maçãs e ração e está com uma saúde de ferro", diz embevecido enquanto afaga o dócil animal.
Arisca obedece às ordens do dono como se fosse um animal amestrado ou tivesse um passado ligado às artes circenses. "É muito dada e muito inteligente. Só lhe falta falar", diz o pedreiro. Como que confirmando, a javalina anda entre o quintal e a cozinha obedecendo de pronto às instruções de Aleixo quando ordena «anda cá», «deita», «está quieta» ou «vai para o curral».
Proprietário de uma pequena fazenda, José Aleixo conta que "se fosse hoje fazia tudo outra vez" e diz que não a pode libertar porque se o fizesse "matavam-na logo ou morria à fome ou à sede".
"Foi criada com muita amizade e já faz parte da família", diz. "Até deixei de criar porcos para ela poder estar mais à vontade", conclui.
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Pedreiro adoptou e domesticou javalina
MÁRIO RUI FONSECA, Abrantes
No lugar de Roda Pequena, no concelho de Tomar, José Aleixo, 50 anos, adoptou e criou desde tenra idade uma javalina com quem construiu uma sólida relação de afectividade e de quem se tornou "amigo inseparável".
Pedreiro de profissão e caçador nos tempos livres, José Aleixo contou ao DN que recolheu a cria com poucas semanas de vida após uma batida aos javalis e em que esta se perdeu da progenitora. "Era muito pequenina e acabaria por não conseguir sobreviver no meio do mato", conta, enquanto Arisca, assim baptizada, se esfrega nas suas pernas.
"Decidi trazê-la para casa e nos primeiros tempos foi criada a biberão. Hoje está quase a fazer um ano, come maçãs e ração e está com uma saúde de ferro", diz embevecido enquanto afaga o dócil animal.
Arisca obedece às ordens do dono como se fosse um animal amestrado ou tivesse um passado ligado às artes circenses. "É muito dada e muito inteligente. Só lhe falta falar", diz o pedreiro. Como que confirmando, a javalina anda entre o quintal e a cozinha obedecendo de pronto às instruções de Aleixo quando ordena «anda cá», «deita», «está quieta» ou «vai para o curral».
Proprietário de uma pequena fazenda, José Aleixo conta que "se fosse hoje fazia tudo outra vez" e diz que não a pode libertar porque se o fizesse "matavam-na logo ou morria à fome ou à sede".
"Foi criada com muita amizade e já faz parte da família", diz. "Até deixei de criar porcos para ela poder estar mais à vontade", conclui.
DN, 7-2-2008
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